terça-feira, 4 de agosto de 2009

Rodovia que dá acesso a Vitória da Conquista será recuperada

Do Governo da Bahia
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Após 30 anos sem receber nenhum tipo de intervenção, os trechos da BA 262 (Brumado/ Vitória da Conquista) e da BA 263 (Vitória da Conquista/ Itambé) terão 180 km de extensão restaurados pelo governo baiano.

Nesta terça-feira (4) pela manhã, o governador Jaques Wagner visita o município de Vitória da Conquista (509 km de Salvador) e assina a ordem de serviço que autoriza a realização das obras, que vão beneficiar 17 municípios e mais de 731 mil pessoas. É um investimento de aproximadamente R$ 64 milhões, que vai garantir melhores condições de trânsito para 1.500 veículos que circulam diariamente por essas rodovias.

A expectativa é que a restauração dos trechos esteja concluída até agosto de 2010. A obra vai favorecer o escoamento da produção regional de soja, algodão, pecuária e mineral dos municípios de Itapetinga, Itambé, Vitória da Conquista, Anagé, Aracatu, Caetité, Guananbi, Malhada, Riacho de Santana, Ibiassucê, Livramento de Nossa Senhora, Rio de Contas, Maetinga, Caraíbas, Malhada de Pedras, Rio do Antônio e Calculé.

As obras compõem o Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias da Bahia (Premar), firmado em 2007, numa parceria entre o governo estadual e o Banco Mundial (Bird). O investimento total do programa é de R$ 422,22 milhões e vai recuperar 1,2 mil quilômetros de estradas em toda a Bahia, nessa primeira etapa. Na segunda etapa, mais 911,3 quilômetros de rodovias serão recuperados.

Wagner autoriza restauração de 180 km das BAs 262 e 263

Pelas rodovias BA-262, que liga o município de Vitória da Conquista a Brumado, e BA-263, que liga Conquista a Itambé, passam mais de 1,5 mil veículos por dia. Os motoristas que trafegam pelos dois trechos com frequência reclamam das condições das estradas.

“De Brumado a Guanambi existe um trecho muito ruim. Tem que passar devagarzinho para não bater em outro carro e não tombar na estrada”, afirmou o marceneiro José Neto, 24 anos.

Com a autorização para reconstrução dos mais de 180 quilômetros das duas estradas, assinada nesta terça-feira (4) em Vitória da Conquista, além de melhorar as condições de trafegabilidade das rodovias e ajudar a escoar a produção da região, 731 mil habitantes das cidades de Itapetinga, Itambé, Conquista, Anagé, Aracatu, Caetité, Guanambi, Malhada, Riacho de Santana, Ibiassucê, Livramento de Nossa Senhora, Rio de Contas, Maetinga, Caraíbas, Malhada de Pedras, Rio do Antônio e Caculé serão beneficiados.

“Um trecho de 150 quilômetros a gente faz hoje em três horas e meia. Com a estrada boa, a gente vai fazer a mesma distância em pouco mais de uma hora”, ressaltou o caminhoneiro Paulo Sérgio Cunha, 38 anos, que passa frequentemente pelo local transportando carga pesada.
Os R$ 63 milhões de investimento na recuperação das BAs fazem parte da primeira etapa do Programa de Reabilitação e Manutenção de Rodovias do Estado (Premar), que prevê a construção e recuperação de 1,2 mil quilômetros de estradas baianas.

O investimento total da primeira fase é de mais de R$ 400 milhões. O programa apresenta ainda um diferencial, ao responsabilizar as empresas vencedoras dos contratos de licitação das obras também pela manutenção das estradas por cinco anos.

Investimentos em infraestrutura

“Esta região vai receber um dos maiores investimentos em infraestrutura do Estado. Além das rodovias, vamos trazer a Ferrovia Oeste-Leste, recuperar o aeroporto, entre outras obras”, afirmou o governador Jaques Wagner. Segundo ele, só de estradas já foram recuperados na Bahia 11,5 mil quilômetros, dos mais de 100 mil existentes no estado.

“Estamos construindo, restaurando e fazendo concessões, como as das BRs 324 e 116 e BA-093, para melhorar cada vez mais as condições das estradas baianas”, disse o governador.

Ele falou também sobre a situação da economia baiana e brasileira com os efeitos da crise econômica mundial. “Tivemos um crescimento em junho de 3,3% e, segundo o Banco Central, no fim do terceiro trimestre deste ano já podemos falar em uma recuperação da economia brasileira”, explicou.

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