Comemora-se o Dia do Patrimônio Histórico na mesma data em que nasceu o historiador e jornalista Rodrigo Mello Franco de Andrade (Belo Horizonte-MG, 1898-1969). Por meio da Lei nº 378, de 1937, o governo Getúlio Vargas criou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde o historiador trabalhou até o fim da vida.
Em seu esforço de preservação dos bens culturais do país, o IPHAN já tombou 16 mil edifícios, 50 centros urbanos e 5 mil sítios arqueológicos brasileiros. Dono de um acervo monumental, o instituto tem mais de um milhão de objetos catalogados, entre livros, arquivos, registros fotográficos e audiovisuais.
Rio de Contas é um dos 10 sítios urbanos tombados no estado da Bahia aos quais se somam com os das cidades de Andaraí, Cachoeira, Ilha de Itaparica, Lençóis, Monte Santo, Mucugê, Porto Seguro, Salvador e Santa Cruz de Cabrália. Segundo o IPHAN sítios urbanos são bens patrimoniais autônomos que demandam instrumentos próprios de análise e critérios de intervenção adequados a essa especificidade. Estes bens não são obras de arte prontas e concluídas num determinado período, transpondo-lhe pura e simplesmente os procedimentos de restauração de edifícios, possuem natureza dinâmica e mutante típica das áreas urbanas.
Vista áerea parcial do Centro Histórico de Rio de Contas
O conjunto arquitetônico de Rio de Contas é composto por 287 edificações e seu tombamento pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN se deu em 08 de abril de 1980 e compreende uma área de 18,9 ha.
Com informações do Portal Aprende Brasil e IPHAN
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