A notícia que você acabou de ler foi publicada no Notícias de Rio de Contas em março de 2010 e fevereiro de 2011. Passado mais de um ano, a cidade ainda não pode perceber os reflexos que este título trouxe à cidade.
Mas ao relembrar essas novas notícias velhas, vamos destacar alguns trechos:
"(...) iremos trabalhar na divulgação dos municípios e no cadastramento dos seus hotéis e pousadas (...)"
"O título conquistado em 2010 garantiu a implantação de um plano cultural para a cidade (...)"
Mas a discussão que se deve fazer é o que de prático tem acontecido com a cultura em Rio de Contas? a sensação é de esvaziamento cada vez mais das nossas tradições, inclusive com forte da apoio da Igreja, numa cidade onde as tradições religiosas são marcantes.
Os jovens não tem incentivo e não conhecem nossas tradições. Falta teatro ao Teatro São Carlos. Falta incentivo à leitura numa biblioteca defasada e que não atrai novos leitores. Falta um museu que mostre a nossa história aos visitantes ( a excessão do particular Museu Zofir Brasil que carece de apoio).
A bela e encantadora Lira dos Artistas sofre com a falta de incentivo e sobrevive a duras penas. Sofre a cidade por não oportunizar aos adolescentes aulas de música.
Nosso caranval vai perdendo a essência, e não é só garantindo palco alternativo que vamos resgatar nossas tradições. Quem não se lembra do período pré-caranvalesco em que as "caretas" começavam a dar o ar das graças 15 dias antes dos caranval? é preciso ensinar às novas gerações o processo fabril das máscaras, desde as mais simples até as mais sofisticadas. O concurso que premiava as melhores já não tem o mesmo brilho.
O que dizer então do São João, em que apesar de nunca sermos fortes em festas "grandiosas" mas tinhamos um brilho peculiar com o envolvimento de escolas e sociedade nas grandes quadrilhas, pau-de-sebo, trança-fitas e outros.
As escolas já não ensinam as cantigas de roda e brincadeiras de outrora.
Quem não se lembra dos desfiles de 7 de setembro e aniversário da cidade?
E as gincanas culturais e esportivas do antigo CIRCEA?
É preciso discutir o que aconteceu e o que poderá acontecer? será a modernidade e seus computadores a grande responsável por essa perda de identidade? e as escolas, qual o seu papel? e o poder público? os pais? a sociedade?
Será que estamos condenados a ampliar e absorver como definitivas tais mudanças no cenário cultural riocontense? quem será capaz de fazer eferveçer novamente todas essas singularidades de nosso munícipio?
Fato é que cultura não se impõe, e tão menos se resolve com elaboração de projetos sem participação da sociedade.
Mas ao relembrar essas novas notícias velhas, vamos destacar alguns trechos:
"(...) iremos trabalhar na divulgação dos municípios e no cadastramento dos seus hotéis e pousadas (...)"
"O título conquistado em 2010 garantiu a implantação de um plano cultural para a cidade (...)"
Mas a discussão que se deve fazer é o que de prático tem acontecido com a cultura em Rio de Contas? a sensação é de esvaziamento cada vez mais das nossas tradições, inclusive com forte da apoio da Igreja, numa cidade onde as tradições religiosas são marcantes.
Os jovens não tem incentivo e não conhecem nossas tradições. Falta teatro ao Teatro São Carlos. Falta incentivo à leitura numa biblioteca defasada e que não atrai novos leitores. Falta um museu que mostre a nossa história aos visitantes ( a excessão do particular Museu Zofir Brasil que carece de apoio).
A bela e encantadora Lira dos Artistas sofre com a falta de incentivo e sobrevive a duras penas. Sofre a cidade por não oportunizar aos adolescentes aulas de música.
Nosso caranval vai perdendo a essência, e não é só garantindo palco alternativo que vamos resgatar nossas tradições. Quem não se lembra do período pré-caranvalesco em que as "caretas" começavam a dar o ar das graças 15 dias antes dos caranval? é preciso ensinar às novas gerações o processo fabril das máscaras, desde as mais simples até as mais sofisticadas. O concurso que premiava as melhores já não tem o mesmo brilho.
O que dizer então do São João, em que apesar de nunca sermos fortes em festas "grandiosas" mas tinhamos um brilho peculiar com o envolvimento de escolas e sociedade nas grandes quadrilhas, pau-de-sebo, trança-fitas e outros.
As escolas já não ensinam as cantigas de roda e brincadeiras de outrora.
Quem não se lembra dos desfiles de 7 de setembro e aniversário da cidade?
E as gincanas culturais e esportivas do antigo CIRCEA?
É preciso discutir o que aconteceu e o que poderá acontecer? será a modernidade e seus computadores a grande responsável por essa perda de identidade? e as escolas, qual o seu papel? e o poder público? os pais? a sociedade?
Será que estamos condenados a ampliar e absorver como definitivas tais mudanças no cenário cultural riocontense? quem será capaz de fazer eferveçer novamente todas essas singularidades de nosso munícipio?
Fato é que cultura não se impõe, e tão menos se resolve com elaboração de projetos sem participação da sociedade.
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