"A expedição da Revista Veja ao cruzar pela Chapada Diamantina, percebeu aquilo que estamos cansados de saber: o turismo não é e nunca foi uma prioridade dos governos (municipal, estadual e federal). A região aliás não dispõe de nenhuma política séria de geração de emprego e renda. Não fixa o homem no campo, tampouco na cidade. Jovens que rompem o ciclo histórico de reprodução social e migram em busca de cursar uma faculdade dificilmente retornam à região. Confiram a íntegra do que a Veja relatou sobre a região"
Expedição VEJA passa pela Chapada Diamantina a caminho de Janaúba (MG) - Jonne Roriz
O ônibus da Expedição VEJA cruzou a Chapada Diamantina, na Bahia, em nosso trajeto desta quinta-feira. Os impressionantes paredões de pedra nos acompanharam por um trecho de aproximadamente 200 quilômetros, e devem continuar fazendo parte da paisagem por algumas horas nesta tarde.
Esta é a região de chapada mais extensa do Brasil. O Parque Nacional da Chapada Diamantina tem 152.000 hectares. A região tem uma infinidade de grutas, cavernas e cachoeiras - a segunda queda d'água mais alta do Brasil, a Cachoeira da Fumaça, tem 340 metros de altura.
O potencial turístico da região, entretanto, parece sub-aproveitado. A chapada, que abrange quase trinta municípios, recebe 120.000 turistas por ano (a cidade goiana de Caldas Novas recebe 1 milhão) e, com exceção da pequena Lençóis (BA), o turismo não é a principal atividade econômica dos municípios da região.
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