Como última postagem do ano, além de desejar um ótimo 2011 aos meus 2 ou 3 leitores, resolvi homenagear o movimento estudantil de farmácia com um texto feito pelo amigo (amizade iniciada no ano que se encerra) Antonio Bonfim. Mais do que divulgar um texto de um amigo, penso ser isso simbólico pra mim, já que a juventude me encanta, ainda mais a parcela dos jovens que se dispõem a lutar. Lembro-me, ao vê-los, de minha juventude, encerrada não faz muito tempo. Com os erros e acertos próprios dessa idade, o importante é acreditar que se pode fazer a diferença.Segue o texto escrito por Antonio Bonfim...boa leitura:
Experiências de um estudante de Farmácia no Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes
Senti-me honrado em receber o convite para compor a delegação presente no Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes. Tendo inicio durante a 2ª guerra Mundial, sempre com o objetivo de manter a paz, esse evento completa a sua 17ª edição em 2010, com o tema: “Por um mundo de Paz, solidariedade e transformação social, derrotemos o imperialismo”. A cidade sede foi Pretória, na África do Sul, onde houve homenagens a Fidel Castro e o grande líder Nelson Mandela.
Participar de um evento, desse porte, foi uma experiência inigualável, o evento contou com delegações de mais de 140 países, somando mais de 17 mil pessoas, o que possibilitou uma interação entre os povos. Pude conhecer um pouco da cultura dos outros países, suas realidades políticas e socializar com eles a realidade brasileira no contexto, diante das transformações sociais aqui vividas.
Para mim, um dos dias mais proveitosos, o 3º dia, chamado de “Dia da América”, onde tivemos mais contato com nossos amigos latino-americanos, e pude conhecer a realidade de países, como Cuba, por exemplo. Questões como a defesa de uma educação publica e de muito mais qualidade foram pautadas e defendidas. Houve participação de entidades brasileiras como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), num debate proveitoso sobre todo o processo político vivido pelo Brasil, desde a época da ditadura, ate os dias atuais, com a eleição do Presidente Lula e da nossa primeira Presidenta, Dilma Rousseff, fato já conhecido pela maioria dos presentes.
Uma das principais atividades realizadas durante o Festival, foi o Tribunal Anti-imperialista, composta por toda uma corte, com juízes, advogados, testemunhas etc. onde o imperialismo foi condenado como culpado pelas agressões à humanidade como: as ocupações israelenses a territórios palestinos, os diversos danos causados ao meio ambiente, o fim de muitos recursos naturais, o impedimento de avanço em muitas mudanças sociais, foram algumas das atrocidades imperialistas ouvidas em testemunho. Este Tribunal, não representa caráter jurídico, mas é de suma importância para despertar conhecimento e conscientização a população, sobre esse sistema, presente na sociedade.
Procurei estreitar relações entre os lideres de entidades ligadas ao movimento estudantil e juvenil internacionais, entre estudantes da área da saúde, e como Coordenador de comunicação e intercâmbio da ENEFAR (Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia) deixei contatos que possibilitassem a procura pela entidade, e claro, tornando a conhecida por eles.O
utra experiência marcante, vivida por todos os brasileiros, foi o grande carinho que os estrangeiros têm pelo Brasil, todos queriam um autografo na camiseta, tirar foto com as brasileiras, ganhar presentes, onde viam um brasileiro com a camisa da seleção, gritavam de longe sobre a Copa de 2014, e o nome de álbuns jogadores, ninguém ficou parado quando as bandas brasileiras “Passarinhos do Cerrado” e “Adoraroda” se apresentaram no Festival Musical, ao som do nosso lindo Samba. O Brasil é celebridade! E voltei com muito mais orgulho de ser brasileiro, e com uma outra visão da África do Sul, que é um belo país, com inúmeras belezas naturais, cidades lindas e um povo muito acolhedor.
Antonio Bonfim
Coordenador de Comunicação e Intercâmbio – ENEFAR
Participar de um evento, desse porte, foi uma experiência inigualável, o evento contou com delegações de mais de 140 países, somando mais de 17 mil pessoas, o que possibilitou uma interação entre os povos. Pude conhecer um pouco da cultura dos outros países, suas realidades políticas e socializar com eles a realidade brasileira no contexto, diante das transformações sociais aqui vividas.
Para mim, um dos dias mais proveitosos, o 3º dia, chamado de “Dia da América”, onde tivemos mais contato com nossos amigos latino-americanos, e pude conhecer a realidade de países, como Cuba, por exemplo. Questões como a defesa de uma educação publica e de muito mais qualidade foram pautadas e defendidas. Houve participação de entidades brasileiras como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), num debate proveitoso sobre todo o processo político vivido pelo Brasil, desde a época da ditadura, ate os dias atuais, com a eleição do Presidente Lula e da nossa primeira Presidenta, Dilma Rousseff, fato já conhecido pela maioria dos presentes.
Uma das principais atividades realizadas durante o Festival, foi o Tribunal Anti-imperialista, composta por toda uma corte, com juízes, advogados, testemunhas etc. onde o imperialismo foi condenado como culpado pelas agressões à humanidade como: as ocupações israelenses a territórios palestinos, os diversos danos causados ao meio ambiente, o fim de muitos recursos naturais, o impedimento de avanço em muitas mudanças sociais, foram algumas das atrocidades imperialistas ouvidas em testemunho. Este Tribunal, não representa caráter jurídico, mas é de suma importância para despertar conhecimento e conscientização a população, sobre esse sistema, presente na sociedade.
Procurei estreitar relações entre os lideres de entidades ligadas ao movimento estudantil e juvenil internacionais, entre estudantes da área da saúde, e como Coordenador de comunicação e intercâmbio da ENEFAR (Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia) deixei contatos que possibilitassem a procura pela entidade, e claro, tornando a conhecida por eles.O
utra experiência marcante, vivida por todos os brasileiros, foi o grande carinho que os estrangeiros têm pelo Brasil, todos queriam um autografo na camiseta, tirar foto com as brasileiras, ganhar presentes, onde viam um brasileiro com a camisa da seleção, gritavam de longe sobre a Copa de 2014, e o nome de álbuns jogadores, ninguém ficou parado quando as bandas brasileiras “Passarinhos do Cerrado” e “Adoraroda” se apresentaram no Festival Musical, ao som do nosso lindo Samba. O Brasil é celebridade! E voltei com muito mais orgulho de ser brasileiro, e com uma outra visão da África do Sul, que é um belo país, com inúmeras belezas naturais, cidades lindas e um povo muito acolhedor.
Antonio Bonfim
Coordenador de Comunicação e Intercâmbio – ENEFAR
Foto extraída de: http://www.juventudesanta.com/?p=493
* Antonio Bonfim é riocontense de Arapiranga, e atualmente cursa o 5º período de Fármacia da UNOESTE - Presidente Prudente - SP
Um comentário:
Obrigado pela divulgação do meu blog e parabéns pelo filho da terra, o Antônio Bonfim.
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