Oi gente!
Eu, o cinegrafista Alberto Luciano e o operador de áudio Paulino Silva estivemos em Rio de Contas. A cidade fica a quase 700 Km de Salvador e guarda surpresas fantásticas pra quem gosta de desbravar novos lugares.
A cachoeira bem lá no alto da Serra das Almas é como uma guardiã de velhos tesouros. É preciso subir 1200 metros de altitude pra desvendar aos poucos a história da glória à decadência do ciclo do ouro e do diamante na Chapada Diamantina. A queda dágua é a porta de entrada pelo lado sul da Chapada.
Há quatro séculos a viagem era feita pela Estrada Real, construída no século XVIII por ordem do Imperador Dom Pedro II, um caminho calçado com lages de pedra desbravado por bandeirantes e garimpeiros em busca de riquezas.
A subida de 6 Km dura três horas e desvenda vales e cachoeiras. Lá em Cima, escondida pelas montanhas, está uma das maiores riquezas arquitetônicas do período colonial do Brasil.
Antes de ser cidade, o lugar foi batizado como Pouso dos Crioulos, uma referencia aos acampamentos de escravos e exploradores vindos de Minas e Goiás na época do garimpo.
Só na primeira metade do século XX o velho povoado ganhou o nome de cidade do Rio de Contas. O casario preservado como no passado é tombado como patrimônio histórico. Foi a primeira cidade planejada do Brasil, uma das mais antigas da Chapada.
A matéria foi dividida em dois capítulos. No primeiro a beleza natural e a cidade centenária. No segundo, o artesanato secular, os antigos quilombos e a produção da primeira cachaça orgânica do Brasil exportada para cinco países.
No próximo domingo (05), não perca a história e os encantos de Rio de Contas, no Rede Bahia Revista! Eu estou “enfeitiçada” pelas belezas de lá!
Beijos,
Anna Valéria.
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