Por Will Assunção
Foto: (Will Assunção/JussiUp Press) |
Meu carnaval é o carnaval da paz, do amor, da alegria sem timidez, da diversidade, da liberdade, dos suspiros profundos. É o carnaval da fantasia que apela para a cultura transformadora, é o da folia da esperança que nunca há de se apagar. Rio de Contas pode proporcionar esse sonho a qualquer folião, mas, a magia não acontece por si só. Deve existir uma força que aja como mola propulsora que alavanque o que há de melhor na cidade e na cultura local para ser oferecido aos visitantes que vêm todo ano prestigiar a magia do carnaval rio contense.
A população junto ao poder público é a tal força de que falo. O carnaval de Rio de Contas é um dos mais disputados do interior do Estado. Milhares de foliões lotam todos os anos, o Centro Histórico da cidade eleita, Cidade Baiana da Cultura em 2010. A Suíça baiana, como é conhecida é famosa por explorar a prática de ecoturismo e do turismo ecológico, oferecendo ao visitante seu rico patrimônio histórico cultural. Mas, se optar pelo turismo predatório, o patrimônio perderá seu valor cultural e histórico. E é por isso que deve existir um cuidado especial com os eventos sediados na cidade, e que se deseja ter caráter cultural.
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O turismo está ligado diretamente à economia da cidade, e Rio de Contas é uma cidade turística por diversos fatores, entre eles, por oferecer facilidade e equipamentos turísticos, e pelo turismo englobar parte de sua renda.
A cidade se mantém encantadora, porque vem cultivando o ecoturismo, e deve continuar nesse caminho. O evento como o carnaval de Rio de Contas, deve atrair ecoturistas e turistas ecológicos, motivados pelo desejo de fruição da natureza e dos seus recursos culturais, além da observação passiva do ambiente. Incluem-se aqui também aqueles que buscam por observação interativa com o meio natural, como a prática de caminhadas, trilhas, e outras atividades que proporcione a conversação dos recursos naturais e culturais.
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Portanto não deve ser desejo da cidade, atrair turistas predatórios. Aqueles que não possuem o desejo de interação com a cultura local, e vêm ao destino motivados por eventos de caráter comercial, alterando os costumes culturais locais e depredando o meio ambiente natural.
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