terça-feira, 10 de maio de 2011

ANAC não autoriza mais dois vôos para Vitória da Conquista

Por Rodrigo Ferraz/Blog da Resenha Geral

A necessidade de um grande aeroporto para Vitória da Conquista deve ser a luta de toda uma região que apresenta grandes demandas por esse importante equipamento de infra-estrutura. A população está de olho nos políticos e suas políticas. Essa não é a primeira vez que a ANAC desautoriza voos para Conquista e certamente não será última. É cada vez mais evidente que a região tem potencial. A cidade também deverá perder a oportunidade ser uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014 justamente pela falta de aeroporto. Falta de representação política com certeza não é a causa. Segue a passos de tartaruga a tramitação do processo de um novo aeroporto. A BURROcracia nos processos de licitações ainda impera no Brasil, sem contudo representar redução de custos e transparência. É preciso um novo modelo de contratações desses tipos de processos que garantam transparência, eficiência, redução de gastos e agilidade, afinal, obras inacabas e superfaturadas é o que não faltam. Confiram a íntegra da notícia.

A falta de estrutura do aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, em Vitória da Conquista, continua causando grandes prejuízos para a população de todo o Sudoeste e também para os visitantes.

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu mais dois vôos para a terceira maior cidade do estado. Um deles seria o da Trip com saída de São Paulo para Conquista, com escala em Montes Claros, Minas Gerais, parando em Conquista e seguindo para Salvador. “Infelizmente ficou inviável devido a falta de um detector de metais no nosso aeroporto, que custa na faixa de R$22 mil. Criou-se o impasse porque a empresa que administra o espaço diz que não cabe a entidade a responsabilidade, mas sim ao governo do estado”, explica o presidente do Movimento Conquista Pode Voar Mais Alto, José Maria Caires (foto).

O empresário também revela que a Passaredo mostrou interesse em realizar um vôo com saída de São Paulo para Conquista, com escala em Belo Horizonte. “Vale lembrar que o avião, após passar por nossa cidade, iria para Recife. Por se tratar de um vôo noturno, ficou inviável devido a falta de iluminação do aeroporto, com restrições para operação”, lamenta Caires.


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