Renato Luz*
Estamos há pouco mais de um ano da próxima eleição, onde elegeremos não só um novo presidente da república que terá a difícil missão de ser o sucessor do presidente mais popular da nossa história, mas também de eleger governador, senadores e deputados federais e estaduais.
Aqui na nossa região, muitos estão intrigados com uma reeleição ou não do Dep. Estadual Nelson Leal (PSL), que é atualmente preside a comissão de saúde da Assembléia legislativa (AL) da Bahia, além de ser um aliado importante do presidente da casa, o deputado Marcelo Nilo. Nelson já garantiu que apoiara a reeleição de Wagner, assim como a candidatura da ministra Dilma Roussef.
Nilo foi para o PDT, e é bem possível que a família Leal ingresse na legenda também, pois o PSDB agora faz parte da frente de oposição ao governador. Porém a saída de Nelson do PSL é pouco provável, pois dificultaria ainda mais sua reeleição, o deputado vem tentando compensar a perda de espaço na região com a ampliação de suas bases eleitorais chegando ao recôncavo baiano. A deputada Marizete do PMDB pode encontrar dificuldades também para sua reeleição, haja visto que com o afastamento de sua legenda das bases do governo, Marizete, ou mais precisamente seu marido Edmundo, perdem a “influencia” que gozavam, servindo como um elo entre prefeitos e a governadoria (o PMDB que hoje conta com 10 parlamentares é certamente umas das legendas que terá um índice muito alto de votos para ser eleito).
Em Brumado Wagner tem o apoio do tucano Eduardo, ainda sob as bênçãos de Marcelo Nilo, em Dom Basílio o governador conta com o apoio do prefeito Luciano do seu partido, em Livramento pela primeira vez Jaques Wagner contará com o apoio do ex-carlista e hoje presidente da EBDA, Emerson Leal, além é claro da lealdade dos comunistas e do seu próprio partido, embora de menor densidade eleitoral no município. Convenhamos que os arranjos da política estadual geram efeitos surpreendentes na política local, Carlão tem a tarefa de dar musculatura a candidatura do ministro Gedell em Livramento, o que não será tão difícil, haja visto que na última eleição o mesmo contou com mais de seis mil votos para dep. Federal no município, na época Carlão foi um dos poucos prefeitos da região a apoiar o governador na região, que o retribuiu fazendo uma gravação de áudio de apoio ao prefeito no ano passado.
Resta saber se o vice-prefeito, Dr. Paulo, caminha com seu partido apoiando o ex-governador Paulo Souto, ou segue os passos do Prefeito, uma é coisa é certa - a eleição para governador terá um impacto profundo nas composições partidárias para a sucessão do prefeito Carlos Batista. O ex-governador Paulo Souto é seguramente o candidato mais desamparado nas articulações que segue pelo sudoeste baiano, em Vit. Da Conquista a força do PT é indiscutível, em Brumado ao que parece teremos uma polarização de lideranças (o que não significa necessariamente que resultarão em votos) entre Wagner e Gedell, o que se repete em Livramento, Dom Basílio e Paramirim.
Já em Rio de Contas, caso o prefeito Marcio Farias do PMDB (ex-petista) apóie mesmo o ministro Gedell, a polarização será entre Gedell e Souto que guarda parentesco com moradores da cidade. Vale a pena lembrar que Wagner foi eleito na última eleição com a adesão de pouco mais de 50 prefeitos, embora numa aliança formada por nove partidos. Espera-se, no entanto que as lideranças regionais que se projetam em cenário estadual, saibam converter seu “prestigio” político em ganhos para a região, uma universidade federal na chapada diamantina seria um bom exemplo disso.
*Renato Luz é estudante do 4º semestre de Comunicação/Jornalismo da UFRB.
Aqui na nossa região, muitos estão intrigados com uma reeleição ou não do Dep. Estadual Nelson Leal (PSL), que é atualmente preside a comissão de saúde da Assembléia legislativa (AL) da Bahia, além de ser um aliado importante do presidente da casa, o deputado Marcelo Nilo. Nelson já garantiu que apoiara a reeleição de Wagner, assim como a candidatura da ministra Dilma Roussef.
Nilo foi para o PDT, e é bem possível que a família Leal ingresse na legenda também, pois o PSDB agora faz parte da frente de oposição ao governador. Porém a saída de Nelson do PSL é pouco provável, pois dificultaria ainda mais sua reeleição, o deputado vem tentando compensar a perda de espaço na região com a ampliação de suas bases eleitorais chegando ao recôncavo baiano. A deputada Marizete do PMDB pode encontrar dificuldades também para sua reeleição, haja visto que com o afastamento de sua legenda das bases do governo, Marizete, ou mais precisamente seu marido Edmundo, perdem a “influencia” que gozavam, servindo como um elo entre prefeitos e a governadoria (o PMDB que hoje conta com 10 parlamentares é certamente umas das legendas que terá um índice muito alto de votos para ser eleito).
Em Brumado Wagner tem o apoio do tucano Eduardo, ainda sob as bênçãos de Marcelo Nilo, em Dom Basílio o governador conta com o apoio do prefeito Luciano do seu partido, em Livramento pela primeira vez Jaques Wagner contará com o apoio do ex-carlista e hoje presidente da EBDA, Emerson Leal, além é claro da lealdade dos comunistas e do seu próprio partido, embora de menor densidade eleitoral no município. Convenhamos que os arranjos da política estadual geram efeitos surpreendentes na política local, Carlão tem a tarefa de dar musculatura a candidatura do ministro Gedell em Livramento, o que não será tão difícil, haja visto que na última eleição o mesmo contou com mais de seis mil votos para dep. Federal no município, na época Carlão foi um dos poucos prefeitos da região a apoiar o governador na região, que o retribuiu fazendo uma gravação de áudio de apoio ao prefeito no ano passado.
Resta saber se o vice-prefeito, Dr. Paulo, caminha com seu partido apoiando o ex-governador Paulo Souto, ou segue os passos do Prefeito, uma é coisa é certa - a eleição para governador terá um impacto profundo nas composições partidárias para a sucessão do prefeito Carlos Batista. O ex-governador Paulo Souto é seguramente o candidato mais desamparado nas articulações que segue pelo sudoeste baiano, em Vit. Da Conquista a força do PT é indiscutível, em Brumado ao que parece teremos uma polarização de lideranças (o que não significa necessariamente que resultarão em votos) entre Wagner e Gedell, o que se repete em Livramento, Dom Basílio e Paramirim.
Já em Rio de Contas, caso o prefeito Marcio Farias do PMDB (ex-petista) apóie mesmo o ministro Gedell, a polarização será entre Gedell e Souto que guarda parentesco com moradores da cidade. Vale a pena lembrar que Wagner foi eleito na última eleição com a adesão de pouco mais de 50 prefeitos, embora numa aliança formada por nove partidos. Espera-se, no entanto que as lideranças regionais que se projetam em cenário estadual, saibam converter seu “prestigio” político em ganhos para a região, uma universidade federal na chapada diamantina seria um bom exemplo disso.
*Renato Luz é estudante do 4º semestre de Comunicação/Jornalismo da UFRB.
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